As coisas vão com o caralho. A falsa vontade de fingir, a
disfarçada música, a ingénua fiabilidade posta no sexo oposto. Tudo cai, como
tudo ergue, como tudo será e deixará de ser. O vislumbre futurista é somente uma imaginação retorcida dos medos ?
Tudo nunca é muito, e nunca foi em demasia querer olhar o céu, se nos pés só há
ervas daninhas. Próprias. Porque culpar nuvem alheia pela chuva é demasiado
mentira. A manhã continua mentindo, até que a noite conte a verdade, e assim
continue o limbo. E tu? Passas ao de
leve como crina de cavalo em cordas de guitarra. Agarrasses a vida, assim
só bochechas. Porra, tinha saudades de
despejar palavras, e isso não é bom.
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