Existe pressão em demasia na correria
a protecção urbana nada esconde
a do campo tudo mostra
demasiada água na corrente
não me safo nem à tangente
multiplico-me em carraças piolhos e pulgas
salto para cima de tudo à procura de sangue
mas já todos têm remédio
e enchi-me de mim e dos outros que se encheram de mim
repele
sinto
volto ao chão
viro costas
partindo as próprias pernas para não os ver
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