segunda-feira, julho 01, 2013

O Campo, parte 1

Que da laia de seres imaginários e bucólicos não fosses
e certezas teria que não existias
o que és e como és aos meus olhos e aos teus versados braços
infames e mais belos que o belo
acrescentando luz e música ao dia que floresce
lá venho dizes tu
e o meu corpo estremece de esclarecimento e amor
como se nada fosse
e se nada num rio
em que as águas paradas são jóias e brilhantes
alavancas incandescentes e pirilampos
só tu poderias mexer com a natureza
e ela andar ao ritmo das tuas pernas
e a tua pele ser fácil e reconfortante como uma planície
sinuosa de travos amargos e pecadores
doces e não mensuráveis na minha boca

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